15 Comentários
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Avatar de Heloisa Baldo

Sinto muito pelo Wesley!! Pior é que saber disso tudo explica em partes o que aconteceu no dia 28 de manhã).

A palestra do João Melo (escritor angolano) foi transferida para a parte da tarde porque supostamente a chocolataria que ele ia estar não podia abrir meia hora mais cedo (o autor atravessou o atlântico para estar ali!!) Daí, João na imensa generosidade ainda foi numa barraquinha que estava vendendo cocada e conversou com alguns leitores, deu autógrafos, e vendeu alguns livros.... Enquanto ao mesmo tempo acontecia uma palestra com Valter Hugo Mãe (português) que já é bem famoso e portanto, o evento estava lotado! Ficou bem escancarado como o colonialismo está nas escolhas e na organização de cada detalhe da feira. Eu não sei como João se sentiu, mas eu como leitora fiquei triste. O grande público conhece tão pouco de literaturas africanas, não dar destaque a elas é uma grande oportunidade perdida. Não pude ficar na parte da tarde, então não sei como foi, espero que novos leitores o tenham conhecido. Essa falta de organização jamais teria acontecido com autores portugueses

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Avatar de Patricia Benvenuti

Não sei quem organiza essa feira, mas o pessoal precisa investigar esse monte de barbaridades.

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Avatar de Ricardo

Se o escritor fala que é marginal e se hoje em dia tudo é levada a ferro e fogo quando alguem diz algo, como se as palavras só pudessem significar uma coisa e não várias , então a moça foi oportunista para zoar com ele. Essa lacração de dizer que é marginal ou periférico cansou faz tempo. Acho que os escritores precisam fugir dos rótulos ao invés de se prender neles.

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Avatar de Patricia Benvenuti

Existe um movimento que define o que é marginal ou não. Estudar um mínimo de literatura na escola básica ajuda a entender isso.

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Avatar de robin a.

Eu queria saber o que a curadora do evento tem na cabeça pra criar uma mesa só pq a mãe da fulana, que é sua amiga, pediu uma força na divulgação. É de um bairrismo atroz. Esse evento, se o Brasil fosse um país sério, cairia no ostracismo, uma vez que é chá da tarde de comadres interioranas que se sentem ilustradas ao levar pessoas de fora pra lá.

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Avatar de Lena Five

Não adianta: tudo que se diz neutro e apartidário abre mais espaço pra opressão. A opressão é violenta, toma o que não é dela. Quem não se posicionar pronta e abertamente contra a opressão, agirá sempre a favor dela.

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Avatar de Palavras Cruzadas

Ao mesmo tempo que fico indignada lendo sobre gordofobia, fico aliviada quando você escreve sobre isso. Me sinto vista.

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Avatar de Paula Maria

Seu texto é um documento importantíssimo de registro, denúncia e chamamento. Obrigada por expor seu pensamento e informações de maneira tão bem organizada e coerente.

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Avatar de Patricia Benvenuti

Simplesmente me deu ânsia de vômito essa história.

Brasil sendo Brasil: uma filha de rico, racista e medíocre, ocupando espaço de gente com talento.

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Avatar de Tiago Germano

Lamentável.

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Avatar de Andrea Albuquerque

Sinto demais pelo Wesley! Ser convidado pra falar em uma mesa, pra um autor independente é uma baita oportunidade. E daí, no fim, acabar tendo que ouvir bobagem. Felizmente, as pessoas de bom senso viram que a equivocada ali, era a mocinha.

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Avatar de Ricardo

Ele nem foi na delegacia fazer o b.o, será mesmo que se trata de crime de racismo? A moça falou o que não devia, muito desagradável ela, tinha que levar isso adiante para ela se lascar de verdade.

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Avatar de 𝐹𝑒𝑟𝑛𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑆𝑎𝑙𝑒𝑠

Nem terminei de ler, são absurdos demais de uma vez só. O mundo enlouqueceu de vez.

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Avatar de Marcella Lima

O pouco que eu tinha visto nas redes já me deixou com raiva, mas depois de ler tudo que vc escreveu... Fogo nos racistas é pouco, hein. E sinto muitíssimo pelos casos de gordofobia. Tudo isso é inaceitável.

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Avatar de Ricardo

Essas festas literárias eu particularmente não gosto, prefiro manter distâncias de certas pessoas e relações. O fato da moça que falou demais ter sido convidada por ser amiga de alguém da organização causa surpresa em zero por cento de pessoas. Os convidados também são amigos de amigos de alguém, e está tudo certo. Quanto a acusação de racismo, é preciso qualificar porque estamos falando de um crime, e se o escritor acha mesmo que foi humilhado, ele pode ir na delegacia e denunciar a moça. Mas ele não vai fazer isso, porque é melhor lacrar na internet, e isso é um problema, porque banaliza algo sério, em favor de interesses pequenos. No final das contas, acho que os dois se merecem.

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